POLICIA MILITAR
SUBCOMANDO GERAL
BATALHÃO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS
COMPANHIA DE OPERAÇÕES COM CÃES
CERTIFICAÇÃO DOS CÃES DE FARO DE ENTORPECENTES
Para a avaliação de cães farejadores dos Canis da
PMPR, será utilizado o método de vistoria utilizado pela SENASP (Secretaria
Nacional de Segurança Pública), onde serão vistos alguns pontos do condutor e
do cão, ou seja, da equipe K-9 como um todo.
Para esta avaliação os locais onde
serão aplicados os cães são:
a) Busca em Veículos;
b) Prédios/ Residências;
c) Bagagens/ Pacotes e
d) áreas externas.
Pontos a serem observados:
1.
Concentração;
2.
Demonstração de
interesse do cão pelo objeto ;
3.
Tempo;
4.
Vontade e
5.
Teste de Busca,
Caça e Perseverança.
O resultado final da avaliação será
a verificação da equipe k-9, desempenho e localização, não sendo avaliado o
tipo e método de treinamento e sim o resultado final das buscas ou seja se o
cão encontra ou não.
PROVA DE
FARO
A condução do cão será permitida com :
a) Enforcador,
b) Peitoral,
c) Coleira e
d) Solto.
a) Enforcador: deve ser travado, a
guia poderá passar por cima ou ao lado do dorso, entre as pernas dianteiras e
traseiras ou somente entre as pernas dianteiras, passando pelo flanco esquerdo
ou direito do cão;
b) Peitoral;
c) Coleira e
d) Cão solto: sem permitir que o cão
corra risco.
O condutor deve apresentar-se com o
cão pronto para trabalhar, o comprimento da guia deve ser verificado. Guias
muito curtas não serão admitidas e devem ser substituídas, por guias de 1,50 cm
e o condutor deverá repassar aos
avaliadores como e qual maneira o seu cão realiza a indicação .
O trabalho rápido ou lento do cão
não influenciará na avaliação.
Quando o cão encontrar a substância, ele deverá
permanecer indicando (conforme indicado
anteriormente pelo condutor) até que receba o prêmio ou comando para
continuar as buscas.
Substâncias encontradas com ajuda do condutor, como
puxando pela guia ou comando, impedindo-o de continuar, será considerado como
não encontrado.
Caso o cão não encontre nenhum ponto, ele não poderá
ser aprovado, uma vez que o objetivo último do trabalho de faro é encontrar,
indicar os objetos colocados para localização.
Quando o cão desviar do trajeto da
pista, o condutor deve segui-lo sem tentar impedi-lo, sob pena de perda de
pontos.
O comando PROCURA pode ser
repetido ocasionalmente. Elogios ocasionais são permitidos, não são faltosos.
Quando houver a indicação informada
pelo condutor, em odor residual ou pontos onde não haja substâncias não serão
considerados como faltas se o condutor souber com certeza fazer a leitura
corporal do cão, demonstrada ser aquela atitude, como uma indicação falsa,
sendo somente validada aquelas que o condutor afirmar ser real.
Cap.
QOPM Marcelo Krainski de Lima,
Cmt da Companhia de Operações com Cães
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